quarta-feira, 20 de maio de 2009

Profissão Reporter

Ontem foi ao ar na Tv Globo, por volta das 23 horas o programa Profissão Reporter de Caco Barcelos, sobre a realidade das escolas de periferia. Foram filmadas cenas do cotidiano escolar da E. E. Arlindo Pinto da Silva, que fica em Vila Progresso, e que pertence a mesma diretoria de ensino da qual fazemos parte, a Leste 2. As imagens mostradas no programa servem de reflexão para todos nós, alunos, professores, pais e direção.

Foi mostrado o desinteresse de muitos alunos, a superlotação das salas, a gravidez na adolescência, a tiração de sarro, etc. Tudo o que vimos faz parte do nosso cotidiano, não é mesmo?

Portanto, que possamos refletir e repensar a nossa prática. Que imagem estudantil queremos transmitir às futuras gerações? Quais os objetivos que temos ao frequentar a escola?

Somente através de uma alto-análise é possível empreender uma mudança de verdade, pois toda ela é formada de dentro pra fora.

O primeiro bimestre a pouco se encerrou e com ele, vieram inumeras notas vermelhas, todas fruto da falta de interesse, de participação e de compromisso dos alunos. A educação é uma via de mão dupla. Não basta apenas o professor querer ensinar. É preciso que o aluno também queira aprender.

Pensem nisso!

Profª Luana - História - manhã.

6 comentários:

  1. Estou no 3°Ano de Educação Física o que e passado para nos futuros professores que devemos mudar o sistema que isso esta na nossa mão de que devemos mudar algo cristalizado mas em 3 meses fazendo estagio pude perceber que tudo que e passado la dentro de nada vale se não tiver um interesse múltiplo entre alunos direção para sim chegar ao professor temos na rede publica de ensino bons professores diria que excelentes alguns não mas na sua totalidade bons profissionais, mas que esbarrão na falta de verba falta de material estrutura e muitos alunos que não dão a mínima para o conteúdo que será passado.

    Cabe o aluno saber que pode ter uma educação boa ser alguém não mais um, saber que com o que esta sendo passado pode fazer a diferença de trabalhar todo dia na mesma rotina num emprego mal remunerado ou fazer algo que goste.

    É fácil reclamar que não tem emprego culpa o Estado, mas esquecemos do que o mesmo tento passar mesmo que com, mas condições, mas temos isso é nosso dinheiro que esta sendo gasto.

    Falo isso por experiência cada aula que eu dormi ou não assisti pra ficar no corredor me faz falta hoje tudo que é passado tem um propósito.

    De valor no seu dinheiro no dinheiro que seu pai mãe paga todos os dias em impostos para você ser alguém ter a vida que ele não teve!

    Diego Estagiário: Educação Física Manha

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  4. Sou de vila progresso mais de 14 anos. Assisti a matéria realizada no colégio E. E. Arlindo Pinto da Silva percebia a dificuldade dos professores em ensinar aos alunos, isso por vários motivos se for comentar acredito ser injusto porque vejo ter ai todo um contexto que leva a essa educação precária, mas o que me chamou atenção nessa matéria é que se mostra só o que querem, passando então um lado negativo na escola de vila progresso e por estar inserido um tempo maior nessa comunidade acredito ter valores e coisas boas que pra equipe da reportagem não seria interessante fazer uma matéria pensada nesses pontos positivos, onde em pouco e curto tempo só se mostrou seu lado negativo visando fazer um contra ponto entre escolas de classe media e escolas da periferia.
    Eu me pergunto porque não fazer um contra ponto que meio essas dificuldades encontradas nas salas de aulas temos alunos vencedores que conseguem vencer essa lavagem cerebral imposta pela escola e que mesmo com esse ensino tecnicista temos alunos que buscam uma formação de dialogo para tornarem pessoas críticas e pensantes!
    Moro a mais de 14 anos. Não poucos minutos como foi a matéria.

    Junio Alexandrino.

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  5. Gostei da opinião de vocês.

    Com relação ao que o nosso querido estagiário falou, é necessário que se diga, que nós professores do Estado de S. Paulo, enfrentamos um cotidiano em que a falta de estrutura pra se trabalhar é uma realidade, bem como a violência, o baixíssimo salário e a superlotação das salas de aula, isso sem falar nos ataques que sofremos por parte do governo, que desrespeita a categoria dos professores a todo o momento com leis insanas.

    Se não há uma coisa nesse estado, essa coisa é a preocupação com a Educação. O governo não quer alunos pensantes, porque isso certamente se refletiria em eleitores que não o deixariam gozar de poder.

    Ao meu amigo Junio Alexandrino, devo dizer que a mídia desse país não tem um compromisso com a realidade, mas, um compromisso com a ideologia do poder. Ela mostra o que lhe é interessante, transmitindo a imagem que mais se aproxima de seu objetivo, que nesse caso, é o de destacar as dificuldades de aprendizado do jovem da periferia, pois assim, evidencia ainda mais a diferença que há na educação de ricos e pobres.

    Ao mostrar pessoas descontroladas e sem limites, como no caso dos alunos vistos na reportagem, fica claro ao telespectador das diferentes regiões do país que esses jovens "merecem" sua condição e posição social.

    A minha função, é abrir os olhos da sociedade pra isso, porém, essa tarefa é árdua, pois se desconstrói o tempo todo o saber do homem comum, induzindo-o à alienação. Por isso, perdôo a ignorância dos alunos em sala de aula. Rsrsrs.

    Deixo pra vocês estas mensagens e peço que reflitam a respeito do que escrevi.

    Grande beijo aos dois.

    Profª Luana - História.

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  6. sou rogerio fui aluno do charles no ano de 1984 foi minha colaçao de grau caso queira contato;rogeriocari@hotmail.com 47535894

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